O amadorismo do atleta amador nas redes sociais.

Quem curte este universo da corrida de rua e acompanha os principais (a definição de principais fica a gosto do cliente) perfis do esporte no Instagram, deve ter se deparado nesta semana, com a mais nova polêmica do momento: acusações de um suposto doping em atletas que estavam representando o projeto de uma marca esportiva na Maratona de Chicago, que aconteceu no último domingo (13/10/19).


Perceba que tudo (ou quase tudo) dentro do contexto, gira em torno do ambiente amador: as acusações são feitas por amadores, as atletas são amadoras...e o projeto é "bancado" por uma marca esportiva. A Nike de fato, passa por um momento turbulento, com acusações, encerramento de projetos e suspensão de profissionais acusados em envolvimento com doping. Contudo, criar vínculo entre este cenário macro e uma situação local de baixo investimento para a marca, não me parece ter lógica alguma.  
Talvez o que o atleta amador (e por vezes eu pressuponho que esta palavra atleta antes do termo amador, confunda a cabeça da pessoa) precise compreender, é que o esporte lhe devolve exatamente a energia despendida no dia a dia da prática. Traduzindo: se dedicou bastante? Terá grande resultado. Não houve tamanha dedicação? O resultado será proporcional.
Suspeitar de uma conquista alheia em um ambiente amador, só eleva o seu amadorismo como esportista e o pior...como ser humano.