Afinal, corrida e cerveja combinam?

Alguns corredores não abrem mão de uma cervejinha ao final do treino, até como um momento de socialização com os amigos. Contudo, muitos devem se perguntar: essa cervejinha ajuda ou atrapalha o atleta?



Além de gostosa, a bebida pode repor ajudar os atletas, pois contem minerais, ajudando na redução de inflamações e contribuindo no relaxamento pós esforço intenso. Muitos corredores de endurance, consideram inclusive a cerveja como parte do processo de recuperação.

Embora a cerveja contenha uma proporção maior de carboidratos para proteínas do que o ideal (4:1), o teor encontrado na cerveja pode ser nutritivo em caso de consumo moderado. A cerveja tem uma proporção de 10:1 ou 10:2 de carboidrato para proteína, com as calorias restantes provenientes de lipídios e etanol.
Após um esforço intenso, os atletas preferem calorias líquidas em relação a alimentos sólidos. Como a cerveja tem 92% de água, ela pode ser uma solução simples para repor calorias e carboidratos.


O conteúdo nutricional da cerveja, depende da variedade de maltes utilizados em sua composição, grau de fermentação e tempo de maturação. A cevada maltada possui vestígios de minerais, como a sílica e B6. Um copo de cerveja, possui 92mg de potássio, 14mg de cálcio e 48mg de fósforo. Além disso, a cevada maltada também contém pequenas quantidades de polifenóis, que são ricos em antioxidantes e tem sido associados a redução de inflamação.


Desta forma, com todos os apontamentos abordados, podemos chegar a uma conclusão: A cerveja, se consumida moderadamente no pós treino, pode sim ser uma aliada aos corredores de longa distância, visto a sua capacidade de auxílio na recuperação em atividades mais intensas. Entretanto, não abuse deste hábito. Água e uma boa alimentação continuam sendo excelente alternativas visando sua preparação para o próximo treino.