Correr sem sair do lugar? É isso
mesmo! A corrida estacionária é uma modalidade com princípios nos treinamentos HIIT e
circuito funcional, consistindo em uma simulação dos movimentos de corrida sem
sair do lugar, fazendo apenas o movimento de elevação dos joelhos. Nesse
exercício, o corredor não usa os mesmos músculos que o impulsionam a se mover
para a frente, utilizando mais as pontas dos pés, o que fortifica o tornozelo e
a perna, além de ser uma ótima opção de treino aeróbico.
Mediante a quarentena e as medidas de isolamento social adotadas em virtude da pandemia de Covid-19,
doença causada pelo novo coronavírus, essa modalidade de corrida tem se
mostrado uma boa opção para aqueles que são adeptos da tradicional ou mesmo
para quem nunca teve contato com o esporte.
A modalidade já era tradicional em
países onde o inverno é rigoroso e, por isso, a melhor opção acaba sendo
realizar as atividades físicas dentro de casa. Em tempos de coronavírus, a
prática também se torna a melhor opção para quem não quer abandonar a corrida durante
a quarentena.
Além de manter a forma, a corrida
estacionária proporciona benefícios fisiológicos, cardiorrespiratórios e
biomecânicos para quem a pratica. Segundo o treinador, por ser um estilo de
exercício aeróbico, exige movimentação e contração constante dos músculos, o
que melhora a força, a estabilidade, o equilíbrio, a consciência corporal e a
flexibilidade muscular. Ademais, ajuda a desenvolver uma parte dos músculos de
membros superiores e inferiores do corpo.
Os principais grupos musculares
utilizados durante esse tipo de exercício são os quadríceps femoral (anterior
da coxa), bíceps femoral (posterior da coxa), glúteos, musculatura dos quadris,
panturrilha, musculatura da coluna lombar, região torácica, dorsal e ombros.
Fonte: Eu Atleta.