Nike reabre lojas físicas, mas foca na venda on-line.


Com a retomada de algumas atividades na Europa, a Nike decidiu reforçar o sistema de entregas de produtos. A marca americana concedeu um comunicado nesta sexta-feira (15/05/2020) em que afirma que reabriu lojas em 15 países, mas que a principal demanda da marca a partir de agora passará a ser on-line.


A iniciativa de investir em logística para poder atender à demanda on-line se explica por um aumento "maior que o esperado" no número de vendas do tipo durante a pandemia do coronavírus. Ainda com o trimestre fiscal em andamento, a marca confirmou que ainda não é possível prever o impacto da pandemia nos negócios por conta da dependência de "muitos fatores incontroláveis" por parte da empresa. Na China, exemplificando, onde todas as lojas precisaram ser fechadas, a empresa reduziu a receita em 4%, a primeira queda após 22 trimestres consecutivos de um crescimento na casa de dois dígitos.

Entre os mercados que tiveram parte da rede própria de lojas reaberta estão alguns dos mais importantes para os negócios da Nike, como Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda e também o Brasil. Segundo o site espanhol Palco23, a empresa já voltou a operar 40% de suas lojas na Europa, Oriente Médio e África; 15% na Ásia-Pacífico e América Latina; e 5% na América do Norte. Todos os estabelecimentos, contudo, estão funcionando com horário reduzido.


Vale lembrar que, no final de 2019, ainda com a Hurley, marca especializada no design, desenvolvimento, fabricação, marketing mundial e venda de roupas e acessórios para surfe, em seu portfólio, a Nike operava com 384 lojas nos Estados Unidos e outras 768 no exterior. À época, as vendas diretas representavam 32% do faturamento total da empresa. A Hurley foi vendida em outubro do ano passado para a Bluestar Alliance, empresa que já possuía outras marcas no ramo da moda, como Bebe, Brookstone, Kensie e Larry Levine.



Fonte: Máquina do Esporte.