A Adidas comunicou na última
quinta-feira (04/06/2020), que o mês de maio foi o primeiro em que a marca
conseguiu crescer na China desde o surgimento do coronavírus, justamente no
país asiático no final do ano passado. A fabricante alemã não divulgou os
números exatos, mas celebrou o resultado que foi impulsionado pelo aumento das
vendas on-line.
Aos poucos, a Adidas acredita que
as coisas voltarão à normalidade no mercado chinês, um dos principais da marca
em todo o mundo. Desde meados de abril, quase todas as lojas físicas voltaram a
abrir e a fabricante presume que, em breve, as vendas presenciais passarão a
ganhar força novamente. Espera-se, inclusive, que cresçam no segundo trimestre
a ponto de atingir o mesmo valor alcançado do mesmo período de 2019.
Nos bastidores, a Adidas crê que
o mesmo possa acontecer também em boa parte do restante do mundo. Na Europa,
três quartos das lojas estão operacionais, enquanto na região da Ásia-Pacífico
e na Rússia as operações físicas também já foram retomadas. Na América do Norte
e América Latina, porém, o grupo ainda continua com menos de 50% de suas lojas
abertas. Isso porque, no momento, Estados Unidos e Brasil são considerados os
epicentros da pandemia.
Vale lembrar que a Adidas
encerrou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de
"apenas" € 20 milhões, impressionantes 97% a menos que no mesmo
período do ano anterior. As vendas da empresa também encolheram entre janeiro e
março para € 4,75 bilhões, uma queda de 19%.
Fonte: Máquina do Esporte.