Manhã, tarde ou noite? Esta é uma
dúvida comum entre aqueles que querem iniciar um treino de corrida – ou mesmo
para quem já pratica o esporte. A verdade é que não há um horário certo ou
errado, embora haja vantagens e desvantagens em cada período do dia, como
temperaturas mais amenas pela manhã ou uma noite mal dormida pode prejudicar o
desempenho, por exemplo. O mais importante é aprender a “ouvir” o corpo.
Entender como ele funciona e como responde aos estímulos é crucial para obter o
melhor resultado.
Cada organismo reage de uma forma
ao exercício, que dependem, segundo ressalta o fisiologista, de questões como
qualidade do sono, alimentação, estresse e até questões hormonais. A sensação
de bem-estar, proporcionada pela liberação de endorfina, após um treino matinal,
pode melhorar a disposição para enfrentar o resto do dia. Por outro lado, à
noite, os músculos e articulações estão mais preparados para suportar o esforço
físico.
No entanto, vale sempre aquela
máxima: antes de sair correndo por aí, um check-up prévio, que incluem
hemograma, testes de avaliação de colesterol e glicemia, teste ergométrico,
entre outros, além de orientação profissional são necessários para evitar surpresas
desagradáveis. “O educador físico é uma segurança para o esportista, já que o
acompanhamento nos treinos e provas é importante para evitar lesões e
potencializar o desempenho”, destaca o fisiologista do esporte do HCor, Diego
Leite de Barros.
“Se o objetivo é melhorar o
rendimento nos treinos, por exemplo, as corridas outdoor favorecem a melhora da
técnica e o rendimento para provas mais longas. Independente do horário e dos
objetivos, o essencial mesmo é treinar nas horas em que mais se encaixam na
rotina de cada um”, orienta Diego Leite de Barros. “É importante nunca se esquecer
do bom senso: hidratação, alimentação, calcados adequados e roupas
confortáveis”, diz.
Fonte: HCor.