Pomadas que podem auxiliar no tratamento de lesões.


As pomadas anti-inflamatórias geram algumas dúvidas com relação à sua eficácia no tratamento contra traumas e inflamações. Não apenas corredores, mas diversos praticantes de atividades físicas costumam carregar uma pomada na mochila. Elas são muito utilizadas na recuperação de dores musculares, dores reumáticas, contusões, mialgia, nevralgia e torcicolo.


Para explicar este método, o farmacêutico e professor, Robson Brochetti afirma que determinadas substâncias estão presentes na composição das pomadas e possuem ação analgésica e anti-inflamatória, aliviando os sintomas. Entre elas, estão: salicilato de metila; mentol; salicilato de dietilamônio; diclofenaco de dietilamônio; nimesulida; arnica montana e escina.

Os traumas (contusões ou entorses) e as inflamações (nas juntas ou nos músculos) provocam dor, vermelhidão, inchaço e aumento do calor no local acometido. Estes sintomas são decorrentes do extravasamento de líquidos, células de defesa e substâncias que colaboram com a inflamação no local afetado (articulação, músculo ou pele), e são uma forma de o corpo se defender.

Como as substâncias das pomadas anti-inflamatórias atuam:

– Salicilato de metila: quando aplicado na pele, tem ação irritante e rubefaciente (vermelhidão na pele), além das ações analgésicas (alívio da dor) e anti-inflamatórias, características dos salicilatos.

– Mentol: Geralmente está associado na formulação das pomadas, e quando aplicado na pele, dilata os vasos sanguíneos, causando a sensação de frio por estímulo, específico dos receptores e, em seguida, tem efeito analgésico. A atividade anestésica local do mentol está estritamente dependente da sua estrutura química. O aumento da absorção pode ser causado pelo calor, oclusão ou pele com solução de continuidade.


– Diclofenaco de dietilamônio, o salicilato de dietilamônio e a nimesulida gel: são anti-inflamatórios e analgésico. Eles inibem substâncias que provocam inflamação e dor. Com isso, aliviam a dor e diminuem o edema (inchaço) no local inflamado. Devem ser utilizado apenas por um período.

– Escina: uma substância de origem natural, extraída do Aesculus hippocastanum (castanheira-da-índia). Ela tem ação sobre a inflamação e sobre o inchaço. Esta ação se deve à capacidade da escina de penetrar no tecido lesionado através da pele e normalizar a permeabilidade dos vasos sanguíneos, diminuindo o extravasamento de líquidos, células e substâncias da inflamação.

– Arnica montana: apresenta efeito anti-inflamatório.


Fonte: WebRun.