A data de ontem, 23/07/2020, marcou
o início da contagem de um ano para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começará
em 23 de julho de 2021. Mas, apesar do adiamento do evento e da insistência do
Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Comitê Organizador de Tóquio em
promover a normalidade, o evento ainda convive com as incertezas provocadas
pelo Covid-19, ainda sem uma vacina prevista em curto prazo.
No fim de junho, uma pesquisa
realizada pela agência japonesa de notícias Kyodo revelou que o ânimo do país
não é dos mais positivos em relação à realização dos Jogos Olímpicos na maior
cidade do país. Mais precisamente, apenas 15% dos moradores de Tóquio querem a
manutenção do evento completo, contra 27% que preferem o cancelamento, 24% que
esperam um novo adiamento e 31% que almejam um evento reduzido.
O clima de insegurança forçou uma
resposta mais enfática do COI. Na última terça-feira (21), em entrevista à
própria agência Kyodo, um membro do COI, Dick Pound, teve que garantir a
realização dos Jogos. Para o dirigente, existe a possibilidade de veto a torcedores
de alguns países, mas não há chance de adiamento ou até mesmo um evento sem a
presença de público.
Na quarta-feira (22/06/2020), no
entanto, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Yoshiro Mori, declarou
ao canal NHK que, na atual circunstância, seria impossível a realização do
evento em Tóquio. O dirigente pôde apenas se mostrar otimista pela melhora da
situação e pela distribuição de uma vacina antes de julho de 2021. "Seria
impossível responder a todas as questões agora. Mas acho que essa situação não
vai durar outro ano", afirmou.
Por ora, o COI continua
trabalhando com as datas atuais (de 23 de julho a 8 de agosto de 2021). A
entidade, inclusive, tem fechado novos acordos, por exemplo, renovou com a
Procter & Gamble, com um contrato que será válido até os Jogos de 2028, em
Los Angeles.
Fonte: Máquina do Esporte.