Em março de 2020, quando houve a
necessidade de as empresas organizadoras de corridas de rua começarem a adiar
seus eventos por causa da pandemia de covid-19, esperava-se que o segundo
semestre de 2020 seria repleto de provas, pois as adiadas se juntariam àquelas
já marcadas para esse período. Esse prognóstico não se confirmou, uma vez que
os números diários da doença causada pelo novo coronavírus no Brasil ainda são
altos.
Em certo momento, parecia que, a
partir de agosto de 2020, os atletas teriam até de abrir mão de participações,
porque seria até comum estar inscrito em duas corridas que aconteceriam no
mesmo dia. Outra previsão que não se concretizou.
O movimento passou a ser, então,
o de transferência de boa parte do calendário de 2020 para 2021, o que é
respaldado por uma lei federal. Essa migração impactará (negativamente) eventos
a serem lançados nos próximos meses, já que corredores não sabem se os em que
já estão inscritos terão datas que coincidirão com as dos novos.
A grande incerteza continua sendo
quando e como as corridas poderão ser retomadas, já existindo forte impressão
de que, enquanto a maior parte da população não estiver vacinada contra a
covid-19, aglomerações não voltarão a ser vistas e, dessa forma, não haverá
corridas com grande participação popular simultânea.
Já eventos pequenos, contanto que
respeitem protocolos sanitários, podem ser autorizados pelo poder público ainda
em 2020. Mesmo provas maiores do começo de 2021, como a Meia Maratona
Internacional de São Paulo, da Yescom, correm risco de adiamento.
Fonte: Esportividade.