A síndrome do impacto posterior do tornozelo (SIPT) é uma lesão que ocorre na região de partes moles posterior ou no segmento ósseo do lado posterior (interno) do tornozelo. O local da lesão é a porção posterior do talus, o osso do tornozelo, que se encontra com a parte inferior da perna (tíbia).
A SIPT pode ser identificada como uma questão aguda que ocorre de um incidente traumático específico ou crônica de uma flexão plantar forçada repetitiva de baixo grau, que é definida como apontar os dedos dos pés e o pé para o solo (como ocorre com as bailarinas).
Quais são os sintomas da
síndrome do impacto posterior?
– Dor, vermelhidão, inchaço e
calor no tornozelo posterior (internamente);
– Dores que se tornam piores ao
apontar os dedos dos pés e pé para baixo;
– Sentir dor com atividades como
correr, saltar ou descer escadas e descidas.
Fatores de risco
– Atletas que participam de
esportes que envolvem flexão plantar repetitiva, como bailarinas, ginastas e
jogadores de futebol;
– Atividades que envolvem trauma
enquanto o pé é flexionado plantar;
– Lesão no tornozelo antiga, principalmente
as que geram instabilidades;
– Sapatos não adequados ou atleta
inadequadamente equipados.
Tratamento
A fisioterapia pode ajudar no
gerenciamento da dor, restaurar a amplitude de movimento, manutenção da força
muscular, aumentar o equilíbrio, recuperar as habilidades funcionais e
restaurar os padrões de movimento normais.
Algumas das técnicas utilizadas
para reduzir a dor podem incluir massagem com gelo e estimulação elétrica. Para
recuperar o movimento, eles podem realizar mobilizações que ajudam o tornozelo
a começar a se mover normalmente.
O fortalecimento dos músculos do
tornozelo pode ajudar a auxiliar a mecânica articular adequada, diminuindo o
risco de problemas futuros.
O treinamento de equilíbrio pode
ajudar a tornar o seu tornozelo mais estável em conjunto com o fortalecimento,
a fim de evitar mais lesões, progredindo para atividades mais funcionais para
ajudar a retornar ao seu esporte e atividades diárias.
Na maioria dos casos onde existe
uma saliência óssea (processo de stieda), faz-se necessária a remoção
cirúrgica, que hoje é feita via artroscópica (por vídeo) onde a recuperação é
rápida e eficaz, além de resolutiva.
Fonte: WebRun