A fadiga é a sensação de estar cansado o tempo todo, independente do que você realizou ao longo do dia. É diferente da sensação de sonolência ou do cansaço após o exercício ou de uma madrugada trabalhando. A fadiga pode ser física (no corpo) ou psicológica (na mente). Em indivíduos saudáveis, ela é uma reação fisiológica prolongada como resultado de uma atividade intensa. É previsível e transitória. Reduz com o repouso e geralmente não interfere nas atividades diárias.
Já a fadiga em indivíduos doentes
é de caráter diferente. Indivíduos doentes descrevem-a como uma sensação
avassaladora de cansaço em repouso, exaustão com a atividade, falta de energia
que impede as tarefas diárias, inércia ou a falta de resistência ou ainda como
perda de vigor.
Segundo a Dra. Amelie Falconi – Em indivíduos doentes, a fadiga pode persistir por 6 meses, fadiga crônica, pode ser variável em resposta ao exercício ou repouso, pode prejudicar a qualidade de vida, causando um impacto negativo no funcionamento emocional, social ou ocupacional e pode também causar incapacidade. A fadiga patológica é um importante problema de saúde pública. Ela tem um impacto negativo no funcionamento emocional, social ou ocupacional e causa sérias perturbações na qualidade de vida geral, com um custo anual elevado.
O tratamento da fadiga pode ser
dividido em medicamentos e tratamentos não medicamentoso. O tratamento da causa
subjacente precisa acontecer de maneira
concomitante ao tratamento. Alguns nutracêuticos demonstraram ter um efeito
benéfico sobre a fadiga. Além disso, o exercício, principalmente o treinamento
de resistência progressiva, é um grande aliado. Outros tratamentos não
medicamentosos incluem descanso e sono suficientes, equilibrando alimentação,
reabilitação, terapia ocupacional, acupuntura e ioga.
Fonte: WebRun.