O Strava, plataforma com mais de 100 milhões de membros, anunciou o lançamento da edição 2022 do seu relatório de dados, o “Year in Sport” (“O ano no esporte”). Entre os dados divulgados na pesquisa, a empresa mostrou que houve aumento de 56% no número de atividades físicas praticadas por mulheres em comparação com 2021.
No país, os treinos de força
entre as mulheres aumentaram em 90%. Como comparativo, esse crescimento foi bem
mais modesto no mundo, com 46%.
O documento anual revela tendências globais no esporte e no deslocamento. Além de aparecer em destaque nas práticas esportivas do público feminino, o Brasil também ficou em evidência no ciclismo.
O Rio de Janeiro foi a segunda
cidade, atrás de Paris (França), a ter o maior número de pessoas realizando
trajetos para o trabalho de bicicleta em comparação com 2019, ano do início da
pandemia.
Além disso, a porcentagem de
ciclistas no Strava que fizeram ao menos uma viagem em uma bicicleta elétrica
aumentou 26% neste ano. Em 2022, os percursos de bicicleta quase recuperaram os
níveis de 2019 e são muito mais frequentes na terça ou quarta-feira do que em
uma segunda-feira.
Exercitar-se em grupo também
inspirou atividades mais longas e com maior frequência. Os atletas que
treinaram em duplas permaneceram por mais tempo e percorreram distâncias
maiores do que quando estavam sozinhos. No Brasil, atletas de 18 a 29 anos
percorreram 123% a mais em atividades em grupos de ciclismo do que
individualmente.
A porcentagem de corredores que
completaram uma maratona quase duplicou em comparação com 2021, mostrando que
os atletas da era pandêmica continuam investindo na modalidade. No Brasil, o
aumento no número de concluintes dos 42,195km foi de 100%.
Além da corrida de rua, as
caminhadas em trilha triplicaram no Strava nos últimos três anos. Mais da
metade dos usuários (52% dos atletas) postaram suas atividades de trilha na
plataforma em 2022.
Após dois anos de confinamento,
as viagens internacionais estão em expansão, com 101% mais atividades
carregadas no aplicativo fora dos países de origem dos atletas ao longo do
último ano. No exterior, os países em que os brasileiros mais registraram atividades
foram Estados Unidos, Portugal e Espanha.
Já os estrangeiros que vieram ao
Brasil optaram principalmente por realizar atividade física com corrida,
ciclismo e caminhadas ou trilhas.
As viagens internacionais estão
quase de volta aos níveis de antes do início da pandemia. A porcentagem de
atletas que desenvolvem atividades fora do seu país de origem aumentou 101% em
relação ao ano passado, mas apenas 3% em relação aos números pré-pandêmicos a
partir de 2019.
Fonte: Máquina do Esporte.