A Síndrome do Piriforme, recebe esse nome justamente porque acomete o músculo piriforme localizado na região do glúteo, e é identificada por uma dor intensa na região dos glúteos e do quadril. Ela geralmente acontece quando ocorre um espasmo ou uma contratura na região, que pode ou não comprimir o nervo ciático, que passa bem próximo ao músculo piriforme. Quando ocorre a irritação do nervo, provoca dor na região glútea, e pode acabar irradiando para a parte posterior da coxa, causando formigamento e dormência.
“O diagnóstico é feito através da
avaliação clínica, e com alguns testes específicos, que tem como objetivo
excluir qualquer problema lombar, para o diagnóstico final. Falo isso porque
infelizmente vejo pessoas sendo diagnosticadas com a Síndrome do Piriforme
quando na verdade, essa dor está vindo da região da coluna lombar, onde passa a
raiz do nervo ciático, causando sintomas parecidos. Portanto, uma avaliação
detalhada é de extrema importância.”, explica Raquel Silvério, fisioterapeuta e
diretora do Instituto Trata de Guarulhos.
Quando a pessoa que tem essa
síndrome e apresenta a irritação do nervo ciático, é comum o surgimento de
intensa dor na nádega, dormência e sensação de queimação no membro inferior.
Para confirmar o diagnóstico,
normalmente o fisioterapeuta realiza alguns testes, assim é possível também
descartar outras situações e verificar a gravidade, podendo então ser indicado
o tratamento mais adequado.
“A síndrome pode ser evitada
através da realização regular de exercícios físicos, de fortalecimento,
inclusive de musculatura profunda. Mas quando a patologia já se instalou, o tratamento
conservador acaba sendo muito eficaz. Entre eles: fisioterapia para sair da
crise aguda e exercícios para reequilibrar a força da musculatura da região do
quadril. “comenta a fisioterapeuta.
Abaixo, Silvério traz alguns dos
sintomas mais comuns, fique de olho, essas estão relacionados com a compressão
do nervo ciático pelo músculo piriforme e podem ser percebidos principalmente
na região lombar, glúteos e coxa, sendo os principais:
Dor em forma de pontada e dor ao toque
na região glútea.
Sensação de queimação ou de
formigamento no glúteo ou atrás da coxa;
A dor piora ao ficar sentado e
cruzar a perna;
A primeira crise pode surgir na
gravidez, devido ao aumento do peso e tamanho da barriga;
É comum a pessoa andar mancando
durante uma crise ciática;
Podem estar presentes sintomas
como fraqueza da perna, e sensação de dormência na nádega ou na perna.
Fonte: WebRun.