Quem já teve bolhas nos pés sabe o quanto incomoda, o problema traz dor e desconforto para os que praticam exercícios e até para quem usa um calçado novo ou inapropriado para realizar as tarefas do dia a dia. As lesões são provocadas por conta ao atrito entre a pele e algum objeto, geralmente a meia ou o próprio sapato. A fricção faz com que a camada superior da pele (epiderme), se descole e a bolha se forma entre duas camadas de pele (derme e epiderme).
O que fazer?
A bolha nunca deve ser estourada
porque isso aumenta o risco de infecção da pele. “Normalmente, a bolha é
produzida pelo corpo para proteger os tecidos da pele que estão inflamados.
Assim, ela evita pancadas no local e protege contra a entrada de vírus e
bactérias”, alerta a especialista.
Para prevenir o aparecimento
delas, o ideal é usar de protetores especiais para bolhas, existem modelos de
tecido, silicone e gel, adaptados para diversas áreas dos pés como dedos,
tendão e plantas. “Mas, se já houver a bolha, é importante protegê-la com um
curativo que não grude. Pode ser gaze coberta por vaselina líquida para manter
a área longe de eventuais atritos e contaminação”, recomenda Malú,
acrescentando que, se a bolha for muito grande, dolorosa, ou estiver com alguma
secreção, é fundamental procurar um dermatologista, pois o tratamento pode
envolver medicamentos, como antibióticos. “Geralmente, a pele começa cicatrizar
com o tempo e o líquido é reabsorvido pelo nosso organismo, assim a lesão se
transforma em uma casquinha e uma pele nova aparece no local”, finaliza.
Outra dica é para hora de
escolher as meias. Existem materiais que
podem reter muito líquido e dificultar a evaporação, aumentando a umidade e
causando bolhas. O poliéster e a poliamida são fibras sintéticas mais leves e
finas que o algodão, fazendo com que retenham menos líquido e facilitem a
evaporação do suor. Portanto, o mais indicado é procurar por meias e roupas
esportivas que tenham a maior composição de poliéster ou de poliamida, ao invés
do algodão.
Fonte: WebRun.