Olympikus e Box 1824 se unem e lançam o maior estudo já realizado sobre a cultura da corrida no Brasil.
Abrindo o ano de comemoração dos seus 50 anos, a Olympikus se une à Box 1824, uma consultoria estratégica orientada pelo comportamento e referência no segmento, para deixar um legado ao esporte nacional com o maior estudo já realizado sobre a cultura da corrida no Brasil, intitulado “Por dentro do Corre”. O esporte, que por muitos anos foi considerado de nicho, hoje é o quarto mais praticado no país, quase equivalente ao futebol, e reúne cerca de 13 milhões de brasileiros.
“A Olympikus chega aos seus 50
anos no melhor momento da marca, época que colhe os resultados de um forte
trabalho de reposicionamento e investimento em tecnologia de produtos, que nos
levou à construção da Família Corre, uma linha de tênis com melhor custo-benefício
do mercado. E, para celebrar, vamos realizar 50 corridas. Porém, entendemos que
também existe espaço para o conhecimento. Por isso, nos unimos à Box 1824, uma
empresa que a gente respeita e admira e que nos ilumina na busca de novos
rumos: dar para o Brasil a maior e mais completa pesquisa já feita sobre os
corredores brasileiros. Um conteúdo completo sobre esse esporte que está
mudando a vida das pessoas, trazendo mais saúde e mudando os seus estilos de
vida”, conta Márcio Callage, diretor de marketing da Olympikus.
Ao longo de quatro meses, a Box
1824 realizou um estudo que combinou etapas qualitativas e quantitativas para
desvendar os hábitos e os significados por trás da corrida no Brasil. A
pesquisa começou com a “invasão de cenários”, com cinco dias de observação e
100 entrevistas em locais de prática de corrida em São Paulo e no Rio de
Janeiro, seguida por entrevistas individuais com 16 betas em corrida,
aprofundando temas como motivações, rotina e evolução. Também foi realizada uma
análise sócio-histórica e semiótica para mapear os códigos culturais da
modalidade no país. Com esses aprendizados, a fase quantitativa envolveu 2.000
entrevistas online com corredores de todas as regiões de diversas classes
sociais e etnias, garantindo uma visão abrangente sobre a cultura da corrida.
“Nosso estudo é um marco para entender a cultura da corrida no Brasil e valorizar as histórias que impulsionam milhões de brasileiros a praticarem esse esporte. Mergulhamos profundamente nos hábitos, nas emoções e nas experiências de corredores de todas as regiões do país para compreender o que está por trás da prática, qual é o seu verdadeiro significado e o porquê vem influenciando a cultura brasileira de uma forma tão potente. Mais que um esporte, a corrida é um processo de transformação. Essa pesquisa, em parceria com a Olympikus, não apenas explora dados, mas conta histórias que emocionam, celebrando a diversidade dos corredores e deixando um legado para o esporte nacional”, afirma Luísa Bettio, Diretora Executiva de Estratégia da Box 1824.
Desmistificando o esporte, 64%
dos entrevistados concordam que não tem jeito certo de correr e que cada pessoa
tem seu estilo próprio. O efeito TikTok, os esportistas do lockdown, que
encontraram na modalidade uma forma de se exercitar durante a pandemia, por se
tratar de um esporte a princípio, individual, e o coolness da saúde são grandes
incentivadores dessa multiplicidade de corredores que existe hoje no país.
E quem são esses corredores?
A maioria deles está na região
Sudeste do país (51%), seguido das regiões Nordeste (20%), Sul (15%), Norte e
Centro-Oeste, ambas com 7%. Ao todo, 58% se identificam como homens e 42% como
mulheres, sendo que 47% são autodeclarados brancos, 37% são pardos, 11% ão
negros, 2% são amarelos e 1% são indígenas. Nas classes sociais, existem mais
corredores na B (49%), seguidos da C (36%) e da A (15%). E, na faixa etária, os
mais experientes com 45+ anos compõem 42% dos corredores brasileiros. Entre 25
e 45 anos, a faixa cresce para 46%. Na geração Z, os corredores entre 18 e 24
anos representam 12% dos adeptos à modalidade.
Quando analisamos o recorte das
mulheres na corrida, 56% começaram a praticar há menos de um ano, em contraste
com os 38% dos homens que iniciaram no mesmo período. As mulheres estão
transformando a corrida não apenas como corredoras, mas como olham para o
esporte de forma mais leve, para além da performance.
O pace, a excelência e a
superação, não são o foco de todos os corredores: tem quem busque pequenas
distâncias, tem quem queira apenas se divertir. O estudo aponta que 84% dos
adeptos à corrida estão satisfeitos com as distâncias que percorrem hoje em
dia, sendo 9,2km a média de distância semanal. Apenas 23% dos corredores
participam de provas e competições.
O significado da corrida
Correr faz parte do imaginário
que o brasileiro tem sobre si mesmo. Entre tantos significados, a corrida é
palco de milhares de memórias compartilhadas que ilustram os altos e baixos da
vida. A partir das memórias mais marcantes relatadas pelos entrevistados, o estudo
foi decodificado em dois eixos que organizam as principais representações dos
brasileiros em relação à corrida, o individual e o coletivo.
O primeiro território explorado
traz o lado do prazer como principal sentimento. Afinal, a corrida carrega
também um lado lúdico e prazeroso relacionado à infância e que é lembrado com
carinho pelo resto da vida. Isso é notado quando 42% dos entrevistados dizem se
sentir mais felizes depois de correr, ultrapassando o sentimento de cansaço
pós-treino (26%). Já o segundo território explora a dor, que a mentalidade do
no pain, no gain, da performance e da superação dos desafios físicos e mentais,
proporcionam. Sempre superar os limites do corpo é o principal objetivo da
corrida para 66% dos entrevistados.
Depois do prazer e da dor, vem o
sentimento de se redescobrir e isso é explorado no terceiro território, quando
80% dos entrevistados dizem considerar a corrida como uma forma de redescobrir
o próprio corpo. E, por fim, a realização máxima, o sentimento de pertencimento
e de se abrir para o novo, sendo considerado um ótimo momento para fazer novos
amigos e conhecer pessoas para metade dos entrevistados.
Correr transforma
O principal motivador para o
corredor brasileiro é a disciplina e o principal benefício é a realização. De
acordo com a pesquisa, 83% dos praticantes correm para cuidar da saúde como um
todo, física e mental. Além disso, 77% acreditam que a corrida é mais do que um
esporte, é um estilo de vida.
Para o brasileiro, a corrida é a
modalidade mais personalizável e a pesquisa elenca os acessórios mais
importantes para práticas esportivas: fone de ouvido, squeeze, shorts com
bolso, relógio marca pace, boné ou viseira, óculos de sol, pochete ou
braçadeira e a suplementação, estão entre os destaques.
O estudo “Por dentro do Corre”
traz ainda mais detalhes e recortes sobre a cultura do esporte e dos hábitos de
quem o pratica. O material completo está disponível no site
https://www.olympikus.com.br/por-dentro-do-corre, em formato de e-book e com
acesso gratuito para todos.
Para saber mais sobre as
novidades da Olympikus e da Box 1824, acesse: @olympikus e @box1824,
respectivamente, nas redes sociais.
Fonte: WebRun.