Você já parou pra pensar como, num esporte onde milésimos de segundo fazem toda a diferença, ainda existem recordes que resistem firmes ao tempo? Mesmo com todo o avanço da ciência esportiva, da tecnologia e da preparação física, algumas marcas históricas seguem intocáveis — e fazem a gente se perguntar: como isso ainda é possível?
Reunimos aqui os cinco recordes mais duradouros do atletismo (em provas de pista e de rua) que continuam insuperáveis, décadas depois de terem sido registrados. Confira essa verdadeira viagem no tempo da corrida:
🥇 800 metros feminino – Jarmila Kratochvílová (Tchecoslováquia)
O recorde mais antigo do atletismo mundial pertence à tcheca Jarmila Kratochvílová. Em 1983, ela correu os 800 metros em um tempo inacreditável — e desde então, ninguém chegou perto. Quatro décadas se passaram, e essa marca continua imbatível. É simplesmente lendária.
🥈 400 metros feminino – Marita Koch (Alemanha Oriental)
Marita Koch fez história nos anos 80, quando as atletas do Leste Europeu dominavam as pistas. Seu tempo nos 400 metros é tão surreal que, mesmo com gerações de velocistas brilhantes, ninguém conseguiu repetir o feito. Um verdadeiro desafio para o futuro da modalidade.
🥉 100 metros feminino – Florence Griffith-Joyner (Estados Unidos)
“Flo-Jo”, como era conhecida, encantou o mundo com sua velocidade e estilo único. Seu tempo nos 100 metros ainda gera debates por causa das condições do vento na prova — mas o que ninguém pode negar é que o recorde permanece de pé até hoje, intocado e impressionante.
🏅 200 metros feminino – Florence Griffith-Joyner (Estados Unidos)
Sim, ela aparece de novo! Além dos 100m, Flo-Jo também é dona do recorde dos 200 metros, conquistado na final olímpica em Seul. Essa dobradinha histórica transformou seu nome em lenda e ainda desafia qualquer velocista a repetir o feito.
🏃♂️ 3.000 metros masculino – Daniel Komen (Quênia)
Fechando a lista, temos o queniano Daniel Komen, que realizou algo praticamente sobre-humano: correr os 3.000 metros com dois parciais de 1.500m abaixo de 3:40. Essa marca segue como uma das mais respeitadas do meio-fundo mundial — e ninguém sequer chegou perto de igualá-la.
E aí, será que um dia esses recordes vão cair?
Mais do que números, esses tempos contam histórias. Eles nos lembram do que o corpo humano é capaz — e também do quanto é raro atingir a perfeição numa prova. Enquanto esses recordes seguirem vivos, eles continuam inspirando atletas do mundo todo… e deixando a gente de queixo caído.
Quem sabe o próximo nome lendário da corrida esteja prestes a surgir? Até lá, seguimos admirando essas façanhas que parecem mesmo coisa de outro mundo.
Fonte: Cotidiano da Corrida.