A corrida de rua vai além da saúde física: ela tem um impacto direto e positivo na mente. Cada quilômetro percorrido ajuda a aliviar o estresse, clarear os pensamentos e promover uma sensação de bem-estar que muitos corredores descrevem como terapêutica. Em tempos de ansiedade crescente, correr tornou-se um verdadeiro refúgio emocional.
Durante a corrida, o corpo libera neurotransmissores como endorfina, dopamina e serotonina — substâncias ligadas à sensação de prazer, relaxamento e equilíbrio emocional. Não é à toa que muitos praticantes relatam uma melhora significativa no humor após uma corrida, mesmo nos dias mais difíceis. A constância na prática ainda contribui para o controle da ansiedade e de sintomas leves de depressão.
Além da química cerebral, há o efeito psicológico do compromisso com o treino. A corrida traz uma rotina, metas claras, superações constantes e uma conexão com o próprio corpo. Isso fortalece a autoestima, a disciplina e a sensação de controle sobre a própria vida — especialmente importante em fases de instabilidade emocional.
Relatos de pessoas que começaram a correr por recomendação médica ou como válvula de escape emocional são cada vez mais comuns. Em muitos casos, a corrida ajudou a substituir hábitos prejudiciais por uma rotina mais saudável e cheia de propósito. E mesmo quem não tem acompanhamento psicológico relata uma transformação profunda após adotar a corrida como prática regular.
A beleza da corrida está na sua simplicidade: basta um par de tênis e a vontade de sair de casa. Seja para competir, manter a forma ou cuidar da mente, ela é acessível e poderosa. Em tempos de tanta cobrança e excesso de estímulos, correr pode ser um gesto de autocuidado — e um dos mais eficazes.
Fonte: Equipe Cotidiano da Corrida.