O Brasil já soma mais de 14 milhões de corredores de rua amadores, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Muitos buscam saúde física e mental, praticando o esporte individualmente ou em grupos, o que vem criando um estilo de vida mais saudável e conectado a marcas e produtos ligados ao universo fitness.
Essa crescente popularidade abre espaço para empresas de vestuário, alimentação e equipamentos esportivos. Uma pesquisa da Macfor aponta um aumento de 170% nas buscas por "tênis de corrida" nos últimos cinco anos, reforçando o potencial do setor.
Além das provas tradicionais, eventos temáticos como a Barbie Run, Tricolor Run e Fla Run mostram novas formas de engajamento entre marcas e consumidores. A consultoria Mordor estima que o mercado fitness sul-americano chegue a US$ 5 bilhões em 2025 e ultrapasse US$ 8,3 bilhões até 2030.
A corrida de rua mais icônica do Brasil, a São Silvestre, mostra esse avanço: em 2024, o primeiro lote de inscrições esgotou em apenas 27 minutos. Ainda assim, o país está distante da organização de grandes maratonas internacionais, que atraem público global e têm vagas disputadas até por sorteio.
O crescimento do setor também destaca a necessidade de investir na base, como na São Silvestrinha, que reúne mil crianças — número ainda modesto frente à Mini Maratona de Londres, com mais de 15 mil jovens.
Correr se tornou parte da identidade de muitos brasileiros, influenciado pelas redes sociais e pelo desejo de bem-estar. Para as marcas, é uma oportunidade estratégica: promover saúde e se conectar de forma genuína com o público.
Fonte: WebRun.