Proteínas: o combustível silencioso da resistência.

Quando se fala em atividades de endurance, como maratonas, ciclismo de longa distância ou triatlos, o foco costuma recair sobre os carboidratos, principais fornecedores de energia durante o esforço prolongado. No entanto, as proteínas desempenham um papel igualmente essencial, garantindo recuperação muscular, prevenção de lesões e manutenção da performance ao longo do tempo.

Durante treinos intensos e prolongados, as fibras musculares sofrem microlesões naturais. É nesse momento que as proteínas entram em cena, pois são responsáveis por reparar e reconstruir essas estruturas. Sem uma ingestão adequada, o risco de fadiga precoce, perda de massa magra e até mesmo de overtraining aumenta significativamente, comprometendo resultados.


Além da recuperação, as proteínas também auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico. Praticantes de endurance estão mais expostos a quedas de imunidade devido ao alto volume de treino, e a ingestão adequada desse nutriente contribui para a produção de anticorpos e enzimas que mantêm o organismo protegido contra infecções.

Outro ponto importante é o papel das proteínas na saciedade. Em esportes de longa duração, manter o equilíbrio energético é fundamental, e refeições ricas nesse nutriente ajudam a controlar a fome e estabilizar os níveis de energia, evitando oscilações que podem atrapalhar a performance e a recuperação.

Por fim, vale destacar que a necessidade de proteínas varia conforme intensidade, frequência de treinos e peso corporal de cada atleta. Por isso, contar com orientação nutricional é essencial para ajustar quantidades e horários de consumo. Assim, as proteínas deixam de ser apenas um complemento e assumem o protagonismo na construção de uma rotina mais saudável e eficiente para quem busca superar seus limites no endurance.