No universo da corrida, cada tipo de treino tem um papel fundamental na evolução do atleta. Dois termos bastante comuns entre corredores são o treino regenerativo e a rodagem. Embora ambos envolvam correr em ritmos mais leves, eles possuem objetivos e características distintas que fazem toda a diferença no planejamento de quem busca melhorar desempenho e evitar lesões.
O treino regenerativo é aquele realizado em ritmo bem leve, geralmente após sessões intensas, como treinos intervalados ou longos desgastantes. O foco não é a performance, mas sim promover a recuperação ativa do corpo. Ao manter uma intensidade baixa, o corredor estimula a circulação sanguínea, ajuda a eliminar resíduos metabólicos e reduz a sensação de fadiga, preparando-se para treinos futuros.
Já a rodagem é um treino de base, feito em ritmo confortável, mas que pode variar em duração e intensidade de acordo com a fase de preparação. Ela tem como principal função desenvolver resistência aeróbica, acostumar o corpo a correr por períodos mais longos e fortalecer músculos e articulações. Diferente do regenerativo, a rodagem pode ter variações, desde rodagens leves até moderadas, servindo de alicerce para ganhos de velocidade e força.
Enquanto o regenerativo deve sempre ser conduzido em ritmo bem tranquilo, permitindo até conversar durante a corrida, a rodagem pode exigir um pouco mais do corredor, mantendo o esforço em uma zona aeróbica consistente. Em outras palavras, o regenerativo é sinônimo de descanso ativo, enquanto a rodagem representa um treino construtivo para a evolução.
Saber diferenciar e aplicar corretamente cada um desses treinos é essencial para corredores de todos os níveis. Quando bem equilibrados no planejamento, o treino regenerativo evita o acúmulo de fadiga e lesões, enquanto a rodagem fortalece a base necessária para suportar treinos mais intensos. Essa combinação garante evolução segura, sustentável e prazerosa no esporte.